terça-feira, 4 de setembro de 2012

Humanidade de Cristo...


       Fala queridos, Deus tem nos instruído e enviado para fazer a diferença onde estamos!
     Divido com vocês um texto que é resultado da dedicação e empenho de um grande amigo e irmão, Cleber Defina (Secretário da FMJ 5°Re) que prontamente autorizou a publicação, pois seu desejo é abençoar a sua vida!
     Esse texto foi preparado por Deus para falar poderosamente contigo, fique atendo, boa leitura e boa reflexão!


Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” 
1 Timóteo 2:5-6

A humanidade de Cristo é um tema por demais negligenciado no seio da Igreja, que enfatiza tão somente a Sua divindade. Por isso, na opinião de tantos cristãos, Cristo é um Cristo docético, ou seja, é humano apenas na aparência, o que perfaz uma antiga heresia gnóstica. De acordo com esta corrente, tudo quanto Cristo fez aqui na terra deve ser atribuído à sua ‘natureza divina’, de tal modo que a única maravilha que teria feito seria morrer. Porém, a verdade inteira da encarnação é que o Senhor Jesus cumpriu sua missão inteira como homem, extraindo do Espírito Santo, conferido a Ele sem medida, todo o poder que exerceu (talvez com a exceção de uns poucos milagres, por exemplo, quando deu ordem aos ventos e ao mar (Mt 8:23-27); na multiplicação dos pães (Jo 6:5-13)). É bem por isso que, como homens, podemos executar milagres ainda maiores que os Dele (Jo 14:12), porquanto esta avenida de desenvolvimento espiritual aberta foi franqueada a todos os remidos. É este o aspecto que empresta sentido e força à humanidade de Jesus Cristo, pois declara que tudo quanto Ele realizou como homem pode também ser realizado por nós.

“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem”. Mateus 24:36-37.
Se Jesus era Deus, como Ele podia não saber a data do seu retorno?
É isto o que torna especialmente difícil entender as palavras de Jesus Cristo acima faladas. A dificuldade não está na interpretação do texto, cujo sentido é perfeitamente claro; o problema está em sua aceitação. Jesus declarou claramente que Ele não sabia tudo, e isso implica dizer que Ele não sabia o tempo de sua volta para reinar como Filho do Homem. Por vezes, esquecemos que, na encarnação, o Filho de Deus esvaziou-se a si mesmo – não de sua natureza divina, mas de suas prerrogativas, assim o fazendo a fim de ser verdadeiro homem. Jesus foi um homem autêntico, e este foi justamente o propósito da encarnação. O Filho do Deus tornou-se homem com vistas a palmilhar a mesma estrada por onde os homens devem andar. Quis a Providência que o Unigênito experimentasse as mesmas experiências que os homens, pudesse sofrer, lutar, tropeçar, cair, recuperar-se, seguir avante, viver pelo Espírito e no Espírito. Jesus era homem verdadeiro, e não simplesmente uma aparência de homem (Docetismo).
Jesus veio a este mundo como homem, revestido das limitações humanas, tendo vivido e morrido como homem, mas tudo isto com um propósito eterno, a saber, o propósito de conduzir muitos filhos à Glória (Hb 2:10).
A humanidade de Cristo é claramente ensinada pela Bíblia inteira. Ele é o descendente de Abraão e, Nele, todas as nações são abençoadas (Gn 22:18; Gal 3:16); pertence à tribo de Judá (Gn 49:10) e é da linhagem real de Davi (Isaías 11:1,10). Seus ascendentes humanos estão trilhados nas bibliografias descritas em Mateus e Lucas. A profecia já vaticinara que Jesus nasceria de uma mulher (Gn 3:15) virgem (Isaías 7:14). Como o Filho encarnado não poderia cessar de ser Deus, Ele se tornou o Filho de Deus e também o Filho do Homem. A Bíblia ainda relata que Jesus Cristo veio à luz como qualquer recém-nascido, participou da carne e sangue (Jo 1:14), foi circuncidado (Lc 2:21), cresceu desde a infância até a idade adulta (Lc 2:40-52); experimentou tentação (Mt 4:1-11), fome (Mt 21:28); sede (João 4:7 e 19:28); fadiga (Jo 4:6); tristeza (Jo 11:35); não sabia todas as coisas (Mc 13:32); foi esbofeteado (Mt 26:67); suportou afrontas (Lc 22:44); foi açoitado (Mt 27:26); foi encravado numa cruz (Lc 23:33); sofreu e morreu (Jo 19:30); foi sepultado (Mt 27:26). Todos estes aspectos sãos expressões de um homem, e não de Deus. Até mesmo depois da ressurreição, a humanidade de Jesus ainda pôde ser atestada (Lc 24:36-43).
Diante de tantas evidências, a humanidade de Jesus Cristo foi admitida pelos homens (Jo 7:27 e At 2:22), entretanto, fora negada pelo Anticristo e hereges de linhagem gnóstica (I Jo 4:3 e II Jo 7).
Implicações da humanidade de Cristo.
1. Cristo se identificou totalmente conosco, em nossa natureza humana, a fim de que, eventualmente (isto é, aqueles que crêem), pudéssemos nos identificar totalmente com Ele em sua natureza divina. A salvação implica a glorificação dos ‘muitos filhos’ (Hb 2:10);
2. Em sua encarnação, Jesus se autolimitou e, por isso, realizou tudo pelo poder de sua humanidade espiritualizada (talvez com exceção de alguns poucos milagres), mediante a presença, capacitação e ação do Espírito Santo em sua vida. Em sua humanidade, Jesus nos demonstrou o caminho para o poder divino (Jo 14:12);
3. Embora impecável (Hb 4:15), Cristo aprendeu certas coisas por aquilo que sofreu e, assim, como homem, foi aperfeiçoado (Hb 5:8,9). Jesus cresceu como homem, e não como o ‘Logos’, pois, como Deus Ele sempre foi perfeito. Como homem, então, Ele mostrou aos demais homens qual o caminho do desenvolvimento espiritual, visto que Ele mesmo atravessou este caminho;
4. Tendo vivido a nossa vida, Jesus apontou o caminho e Ele mesmo foi o caminho para que nós também venhamos a viver a vida dele. Assim como Jesus viveu nossa vida como homem, assim também nós, como homens, haveremos de segui-lo passo a passo, até estarmos inteiramente conformados com sua morte e compartilharmos totalmente de sua ressurreição e glorificação (Rm 6:3-11), até que alcancemos a estatura perfeita da sua varonilidade, até refletirmos a sua imagem (Rm 8:29). Então, também seremos ‘Filhos de Deus’. Na encarnação, Jesus identificou-se perfeitamente conosco, e aqueles dentre nós que tiverem fé Nele se identificarão total e perfeitamente com Ele, em Sua glória, natureza divina e imortalidade;
5. Tendo se identificado perfeitamente conosco, tendo sofrido e sido tentado como nós, Ele é capaz de socorrer todos os que são tentados, atuando como misericordioso e fiel sumo sacerdote para fazer propiciação pelos pecados do povo (Hb 2:17-18);
6. Todas as forças do mal, que produzem a morte do homem, foram derrotadas quando da missão terrena do Filho de Deus (Colossenses 2:13-15), porquanto Ele provou a morte em favor de todo homem, a fim de lhes outorgar a vida eterna (Hb 2:9).
Conclusão: Esses pontos mostram o que está implícito na verdade da humanidade de Jesus Cristo. Quão equivocados estão aqueles que atribuem à divindade de Cristo tudo quanto Ele fez de incomum (docetismo). Em sua humanidade, Jesus teve de abordar os mesmos dilemas, problemas e fraquezas que nos afligem. Da mesma maneira que Ele se identificou totalmente conosco, a mesma determinação divina que assim fez com que fossem as coisas nos leva a sermos totalmente identificados com o Filho de Deus, porquanto o Cabeça não pode ter um destino diferente daquele outorgado ao corpo. Assim, Deus irrompeu no mundo a fim de testemunhar aos homens o caminho da autêntica vitória espiritual.
Que Deus continue abençoando sua vida, viva intensamente o seu chamado e #VamosJuntos divulgar o nome do Cara!
Abraços,
Felippe Regis

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