sexta-feira, 18 de maio de 2012

Etiópia


Casal agricultor chorando a morte de seu filho de 4 anos, que morreu de desnutrição.


A Igreja
O protestantismo chegou à Etiópia com sociedades missionárias. As três principais missões que formaram a Igreja protestante na Etiópia são: missão luterana, missão Interior do Sudão e a missão menonita. As missões luteranas foram as primeiras a chegar e criaram a igreja Mekane Yesus (lugar de Jesus), em 1959. A Mekane Yesus é forte no sul e oeste da Etiópia, áreas abertas aos missionários, por não haver forte presença ortodoxa.
A missão Interior do Sudão começou a trabalhar no Sul da Etiópia na década de 1920 e saiu do país quando os italianos invadiram o país, em 1938. Voltando cinco anos mais tarde, esses missionários encontraram uma próspera igreja, formada por mais de cem congregações e 20 mil membros. A igreja Kale Hiwot (Palavra de vida) nasceu desse ministério e continuou a crescer desde o restabelecimento da liberdade religiosa, em 1991.
A missão menonita foi à Etiópia após a Segunda Guerra como agência de ajuda humanitária, mas recebeu autorização para evangelizar. Duas igrejas distintas nasceram por influência da missão menonita: a Meserete Kristos (Cristo é o fundamento), parte importante da organização menonita mundial; e a igreja Mulu Wengel (Evangelho Pleno), que procura se manter livre de ligações com o ocidente.
A Perseguição
A constituição prevê a liberdade de religião, tendo outras leis e políticas contribuído para a prática livre da religião em geral.  O governo de modo geral respeita a liberdade religiosa na prática, no entanto, ocasionalmente algumas autoridades infringem esse direito. Tensões localizadas entre as comunidades muçulmana e cristã resultaram em alguns episódios violentos. Através de vários programas cívicos, o governo tentou combater a violência sectária.
A perseguição durante o regime marxista de Mengistu Haile Mariam (1974-1991) foi bastante severa, mas diminuiu consideravelmente após a queda do regime, em 1991. Em 1997, a igreja protestante testemunhou uma oposição radical exercida por muçulmanos, cristãos ortodoxos e pelo governo.
A Igreja evangélica é a que mais sofre, por ser a minoria. Ela é monitorada pelo governo e não goza dos mesmos direitos que os ortodoxos ou muçulmanos, pois são consideradas seitas. A Etiópia é um dos casos em que a igreja persegue os adeptos da sua própria fé. Apesar disso, a igreja etíope cresce em ritmo acelerado; a atual atmosfera de liberdade tem favorecido a oportunidade de evangelização no país.
População
A distribuição da população da Etiópia geralmente está relacionada à altitude, clima e solo.  Esses fatores físicos explicam a concentração da população em terras altas, que são dotadas de temperaturas moderadas, solo rico e precipitação adequada.
A população etíope é diversificada. Há no país mais de 70 grupos étnicos que, juntos, compõem a população, falando 84 línguas. O idioma amárico é o oficial, e o maior grupo étnico é o Oromo. Algumas escolas, entretanto, substituíram o ensino dessa língua por outras mais faladas na região, como o oromifa e tigrinia. Devido ao alto nível de infecção por HIV e ao nível de pobreza da maior parte da população, a expectativa de vida no país é de 56 anos. Apenas 42% da população com mais de 15 anos é alfabetizada.
Economia
A pobre economia da Etiópia é baseada na agricultura, que corresponde a cerca de 90% do PIB e a 85% dos empregos gerados no país. Café, feijão (sementes oleaginosas) e cana-de-açucar são os principais produtos de exportação.
As secas periódicas, a erosão e o esgotamento do solo, o desmatamento, a alta densidade populacional e a infraestrutura precária tornam difícil o abastecimento satisfatório dos mercados. O país recebeu, em 2010, mais de 700 mil toneladas de alimentos como ajuda humanitária. As indústrias mais importantes são as de tecido (de algodão), cimento, alimentos enlatados, material de construção e artigos de couro
A Etiópia é um país muito empobrecido, os missionários que trabalham lá, alem de sofrerem com a perseguição, tem que enfrentar todos os dias dificuldades muito difíceis como a pobreza, e a morte de muitas crianças pela desnutrição.
Essa semana nossos alvos de oração são: 

1. Pelos missionários que estão tentando testemunhar o amor de cristo, mesmo em meio a tanta dificuldade. 
2. Pelas famílias agricultoras, muito empobrecidas que veem seus filhos e filhas morrerem de fome todos os dias.
3. Pelo restabelecimento da natureza, assim os agricultores que são 90% do país poderão produzir sua subsistência. 
4. Pela sociedade, que entenda que os cristãos protestantes somente querem ajudar sua comunidade e não dividi-la.
Lais MansoSilva

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