quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Desvendando o Jejum...


Olá pessoal, como estão?
Após um tempo sem postar nada, volto trazendo a responsa de falar um pouco sobre o tema proposto pela nossa Inter-Leitora Letícia Flória, da Igreja Metodista Campos Elíseos em Ribeirão Preto. O tema proposto foi: "Sacrifícios para Deus (Jejum e Votos) - Como a igreja vê, como nós vemos e como Deus (por meio da Bíblia) vê?", então vamos lá.
Fiz uma pesquisa sobre jejum e colhi algumas informações. A palavra Jejum vem do latim jejunus e significa ‘que está sem comer’; jejum consiste em se privar de qualquer coisa durante um período de um ou mais dias, de um pôr do sol ao outro.
Eu vejo o jejum como um meio de me aproximar mais de Deus e de obter Sua resposta para determinadas coisas em minha vida. É uma forma de me separar das coisas do mundo e ficar na busca intensa em oração.
John Wesley falava que “Seja o jejum praticado na presença de Deus, com nossos olhos fixos Nele. Seja nossa intenção, única, glorificar nosso Pai que está nos céus...”.
Há uma carta do Bispo Paulo Lockmann que descreve muito bem o que é o jejum para Deus e para nós metodistas, ele nos diz que embora a prática do jejum não tenha nascido com o povo bíblico, nele se incorporou e firmou.
Jejuar no contexto vétero-testamentário (velho testamento), significa abster-se de pão e de água, com a disposição de permitir um estado emocional de introspecção e de grande concentração. Jejum era preparar-se para falar com Deus (Êx 34.28; Dt 9.9; Ne 9.1-3). Os jejuadores desejam aproximar-se de Deus (Sl 69.10).
O Bispo alerta que a prática do jejum, em um determinado período, deixou de ser uma forma de a pessoa humilhar-se perante Deus, para tornar-se apenas mais uma satisfação de obrigação religiosa, o que é errado.
Já no novo testamento, vamos observar uma fala de Jesus em Marcos 2.15-19 “Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?” que podemos entender que Jesus estava ensinando os discípulos que Ele estava ali com eles, perto, presente, ou seja, não havia a necessidade de jejuarem para estar com Ele, porém, com a cruz se aproximando, seria necessário que a Igreja voltasse a jejuar como forma de aproximação com Deus.
John Wesley também tinha a prática de jejuar, em seu diário certa vez escreveu: “na sexta-feira, alguns de nós jejuamos, rogando a Deus que nos desse sabedoria e força para guardar aquilo que prometemos a Deus...”, isso foi na época do clube santo e foi com objetivo de terem uma disciplina na vida cotidiana.
Encerro fazendo das palavras do Bispo Paulo Lockmann as minhas: O jejum é poderoso! É instrumento para o crescimento, proximidade com o divino e compromisso com o Reino. Sua prática ensina disciplina e auto-negação. Porém, como tudo na vida, pode ser negativo, se utilizado para enaltecer o ego, oprimir o próximo, produzir um sentimento de superioridade. O jejum é um meio, uma ferramenta, e somente isso. Não é o fim da vida cristã. Jejuar e orar. A Igreja de Deus precisa redescobrir essa prática sadia, para se tornar mais forte e mais eficiente na construção do Reino de Deus.”
E você, o que pensa sobre o jejum? Deixe seu comentário :)
Bjones

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