Mas se é tão normal...

Bom dia pessoal, graça e Paz!

Para começar nossa semana compartilho com vocês o primeiro post da semana, que o Espirito Santo ministre seus corações.

“receoso, escondi na terra o teu talento; aqui o que é teu .Respondeu-lhe, porém, o senhor : Servo mau e negligente, sabia  que ceifo onde não semeei e ajunto onde espalhei?” Mateus 25: 25-26

Você já notou que é bastante comum que as pessoas não se preocupem pela vida dos outros? Ou que dentro da igreja mesmo muitas pessoas quando enxergam que algo não está indo bem na vida de algum irmão/a, simplesmente falam “esse é trabalho do pastor”. Uma grande parte do povo de Deus tem esquecido-se de se preocupar, amar e cuidar da vida dos outros.

Se alguém da igreja bebe ou começa a consumir drogas, ou começa a  “ficar” com um e com outro/a, muitas vezes a reação é:

a) Caramba heim, como o Pedrinho mudou...

b) Ixiiii, onde está o pastor que não está cuidando dessa ovelha?

c) Ele não se intromete na minha vida, eu não me intrometo na vida dele!

d) Massssss se é tão normal...

“para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam”. 1ª Coríntios 12:25-26).

A teologia do “Está tudo bem”, "é tão normal", "não seja tão radical" está invadindo nossas Igrejas e fazendo-nos pensar que não temos que nos preocupar pela vida dos outros, mas na verdade, temos que cuidar um dos outros, ver se a vida espiritual do outro esteja bem,  ver se meu irmão esta precisando de alguma coisa ou passando por alguma dificuldade e ver o que podemos fazer e fazê-lo.

Lembro que quando me fiz membro da Igreja Metodista aos 16 anos, lá num bairro chamado “Magdalena” em Lima/Perú, eu fiz um compromisso com o Senhor, o compromisso de sustentar minha igreja com meus dízimos e contribuições, minhas orações e meu trabalho, e a congregação fez o compromisso de cuidar de mim (imagino que aqui no Brasil não deve ser muito diferente).

Irmão/ã, que essa ideia de nos preocupar só com nós mesmo e que “se não mexe comigo, não faz mal para ninguém” saia das nossas vidas e das nossas Igrejas. Que sejamos de verdade um povo que vive em amor, como os primeiros cristãos.

Quero te animar a se preocupar mais pela vida dos outros, tanto se você é parte da liderança, como se você não é.  Irmão/ã, se alguém que está na Igreja há tempo, aliás, se alguém que cresceu na Igreja, que conhece o evangelho, sai da Igreja e vai para “o mundo”, será que nós fizemos alguma coisa? Será que nós percebemos o que estava acontecendo?

Que cada um de nós possamos dizer ao Senhor que estivemos vigiando pelas nossas vidas e pela vida dos outros, que juntos lutamos a boa batalha da fé. Que nós, Jovens Metodistas, impactemos verdadeiramente nossas Igrejas, nossos bairros e nossa sociedade.

Boa semana pessoal e que sejamos uma mão amiga, dentro e fora da Igreja.