Imitadores e discipuladores

Bom dia Queridos,

É engraçado como o discipulado, quando exercitado conforme o exemplo de Jesus, cresce de forma exponencial. Temos uma visão romântica de que quando Jesus chamou os 12 apóstolos, o discipulado deles foi fácil, que todos se conheceram e já tinham tudo em comum, conviviam de maneira prazerosa e que Jesus só tinha que chamá-los para ver que esses O seguissem.

Mas, pare para pensar nos contextos dos 12: Matheus trabalhava a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, e fazia parte de uma classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas; Tiago era pescador, estava com o irmão nas margens do lago Genesaré e tinha sua vida baseada nesse cenário de mar, barco e pesca; Tomé, era carpinteiro e, cada um dos discípulos tinha vida e bagagem completamente diferente. Então, me diz, como poderia ter sido fácil o trabalho de Jesus na hora de torná-los um só corpo?

Jesus teve um trabalho intenso para moldá-los e na Biblia, às vezes O vemos exortando, outras unindo, outras acalmando a cada um desses homens. Ao mesmo tempo Jesus era discipulado pelo Pai e tudo o que recebia dos céus compartilhava com os 12, para que o conhecimento se multiplicasse.

Essa é uma das grandes lições que Ele queria deixar para nós: Aprendam a ser discípulos e a discipular. Essa é uma das chaves para que a Igreja se multiplique de forma homogênea e baseada na mesma visão. Sem essa percepção nos tornamos uma Igreja cheia de intrigas, divisões e, consequentemente fraca.

Que hoje você pense de que forma tem se deixado discipular e como tem discipulado outros. Você tem seguido o exemplo de Cristo?

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5.1,2).

Com carinho,

Jana